domingo, 2 de dezembro de 2012

E POR FALAR EM INOVAÇÃO...


Quando o assunto é empreendedorismo se torna indispensável a discussão sobre a inovação.
A inovação pode ser percebida como uma ação que provem da intenção de quebrar um paradigma para satisfazer novas necessidades. Por isso vivemos num mundo empreendedor, pois todos os avanços desenvolvidos na história quebram velhos paradigmas para construir novos.
A ideia de reformular as experiências é o resultado da necessidade humana de convencionar alternativas de melhoria para sua sobrevivência.
Todo esse processo pode começar a partir de simples questionamentos sobre o cenário que nos circunda e quais as lacunas a serem preenchidas, ou os paradigmas a serem quebrados. Tais questionamentos possibilitam uma percepção daquilo que é comum e sua tendência a mudar para se transformar naquilo que é novo ou diferente.
Este diagnóstico requer do indivíduo uma visão capaz de determinar quais as alternativas capazes de desenvolver o estágio de equilíbrio entre o fator novo e o fator velho.
Este equilíbrio define o domínio das possibilidades de satisfazer novas necessidades a partir da modificação do cenário já diagnosticado.
A partir daí é possível estruturar novos ou diferentes conceitos e planejar o exemplo a ser definido.
Em suma, a inovação é o preenchimento de uma lacuna entre um paradigma e uma nova necessidade, representada pela criação ou incremento sobre uma invenção gerando um novo negócio, novo produto ou uma nova tecnologia.
Acerca disso é possível perceber que a inovação é uma ruptura do que é convencional, para a criação de algo novo, diretamente ligada à satisfação das necessidades e, seu desempenho deve estar condizente com as expectativas do indivíduo que irá satisfazê-la.
O empreendedor, por ter uma percepção apurada de seu cenário consegue fazer destas prerrogativas um instrumento gerador de diferenciação daquilo que ele pretende oferecer ao seu público, porém vale ressaltar que este empreendedor deverá estar constantemente se adaptando às novas possibilidades de se inovar, pois as necessidades nunca cessarão.
        Utilizando Meira (2009), é preciso aprender o que é novo, desaprender aquilo que não é mais útil e reaprender o que estava em desuso e que agora está sendo convencionado novamente.



Marcus Linhares
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