Quando o assunto é
empreendedorismo se torna indispensável a discussão sobre a inovação.
A inovação pode ser
percebida como uma ação que provem da intenção de quebrar um paradigma para
satisfazer novas necessidades. Por isso vivemos num mundo empreendedor, pois
todos os avanços desenvolvidos na história quebram velhos paradigmas para
construir novos.
A ideia de reformular
as experiências é o resultado da necessidade humana de convencionar
alternativas de melhoria para sua sobrevivência.
Todo esse processo
pode começar a partir de simples questionamentos sobre o cenário que nos
circunda e quais as lacunas a serem preenchidas, ou os paradigmas a serem
quebrados. Tais questionamentos possibilitam uma percepção daquilo que é comum
e sua tendência a mudar para se transformar naquilo que é novo ou diferente.
Este diagnóstico
requer do indivíduo uma visão capaz de determinar quais as alternativas capazes
de desenvolver o estágio de equilíbrio entre o fator novo e o fator velho.
Este equilíbrio
define o domínio das possibilidades de satisfazer novas necessidades a partir
da modificação do cenário já diagnosticado.
A partir daí é
possível estruturar novos ou diferentes conceitos e planejar o exemplo a ser
definido.
Em suma, a inovação é
o preenchimento de uma lacuna entre um paradigma e uma nova necessidade,
representada pela criação ou incremento sobre uma invenção gerando um novo
negócio, novo produto ou uma nova tecnologia.
Acerca disso é
possível perceber que a inovação é uma ruptura do que é convencional, para a
criação de algo novo, diretamente ligada à satisfação das necessidades e, seu
desempenho deve estar condizente com as expectativas do indivíduo que irá
satisfazê-la.
O empreendedor, por
ter uma percepção apurada de seu cenário consegue fazer destas prerrogativas um
instrumento gerador de diferenciação daquilo que ele pretende oferecer ao seu
público, porém vale ressaltar que este empreendedor deverá estar constantemente
se adaptando às novas possibilidades de se inovar, pois as necessidades nunca
cessarão.
Utilizando
Meira (2009), é preciso aprender o que é novo, desaprender aquilo que não é
mais útil e reaprender o que estava em desuso e que agora está sendo
convencionado novamente.
Marcus Linhares
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