quinta-feira, 25 de abril de 2013

INDAGAÇÕES E CONSIDERAÇÕES EMPREENDEDORAS

De acordo com as agências: DMRH / Cia de Talentos / GEM / Sebrae LHH / DBM (2012):
•O Brasil possui 6 milhões de microempresas, com taxa de mortalidade de 27% antes de 02  anos (em 2002 era 35%);
• Existem 02 empreendedores  por oportunidade para 01 por necessidade;
• As brasileiras já são as mais empreendedoras do mundo;
• 53% dos novos empresários brasileiros tem ente 18 e 34 anos. Destes 20% são recém saídos da faculdade e 30% resolveram pendurar a carteira assinada.
• 06 em cada 10 jovens universitários sonham em ter o próprio negócio;

O panorama do empreendedorismo brasileiro, assim como o de muitos países emergentes, possui pontos inflamados.
Atualmente o cenário das startups, angels, aceleradoras, eventos, prêmios e a epidemia de ideias rentáveis estão no "top of mind" do empreendedorismo. Resultado de uma revolução que já é, proporcionalmente, mais impactante do que a revolução industrial.
Estou em Recife desde domingo, assistindo aula do Doutorado vivenciando e respirando os ares desta cidade que diz ser o "Sillicon Valley" do Brasil, pois integra o Porto Digital, o C.E.S.A.R. com o prof. Dr. Silvio Meira,o CIn-UFPE, as Células Empreendedoras do prof. Dr. Genésio Gomes da UPE, os estudantes incansáveis do IFPE e, assunto deste post, os meus colegas pesquisadores da UFRPE e etc.
O interessante mesmo é o que tenho passado esta semana, experimentando o empreendedorismo do ponto de vista dos laboratórios de Biotecnologia Industrial, tema no qual faço meu doutorado.
Inúmeros produtos, produzidos em laboratórios, por cientistas com gigantesca competência e entusiasmo.... este é o cenário que me faz perceber o quão o empreendedorismo é uma espécie de loucura aplicado às ideias.
"A visão além do alcance" também tem aplicabilidade na biotecnologia. Empreendedorismo de alto impacto, sobretudo, social e cultural.
Em suma, o Brasil é o país empreendedor multifacetado e multidisciplinar.
O que Falta?
1. Proporcionar melhor a aproximação destas descobertas em laboratórios, com as indústrias de fármacos, de lacticínios, de cosméticos, de higiene, de alimentos, de reprodução animal, de síntese enzimática e de mais uma infinidade de aplicação;
2. Fazer com que estes produtos saiam dos laboratórios e dos pappers;
3. Estimular sua pesquisa também em metodologias de produção em larga escala, a partir do Produto Mínimo Viável, para ser utilizado nas indústrias;
4. Menor burocracia do registro de patentes e de propriedade intelectual;
5. Menor burocracia na negociação de royalties.

Atenção!!!
Nossos pesquisadores (empreendedores) também estão nos laboratórios e assim como todo empreendedor comum, "tem que botar o bloco na rua"!
Parabéns aos pesquisadores brasileiros, parabéns colegas de doutorado!!
Marcus Linhares



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